TEMA: Iluminismo nas
Américas
Nossa aula foi:
8ºA,quarta-feira,
16 de abril de 2025 .
8ºB, quarta-feira, 16 de abril de 2025 .
EIXO TEMÁTICO
O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.
HABILIDADES
(GO-EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
(GO-EF08HI05-A) Perceber como as ideias iluministas influenciaram o sentimento anticolonial e as rebeliões da América Portuguesa, em especial as Conjurações Mineira, Baiana e a Insurreição Pernambucana.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineiras e baiana:
CONTEÚDO
Ideias iluministas, anticolonialíssimo e revoltas na América Portuguesa.
METODOLOGIA:
Os objetivos da aula são:
Compreender a influência do Iluminismo nas transformações sociais, políticas e econômicas nas Américas.
Identificar as contradições entre os ideais iluministas e a realidade das colônias americanas.
Refletir sobre a permanência de problemas coloniais nas estruturas políticas e econômicas atuais.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de aula:
Apresentar os objetivos da aula aos alunos de forma clara.
Questionar: "Vocês já ouviram falar em Iluminismo? Sabem o que significa lutar por liberdade e igualdade?"
Leitura compartilhada e comentada do texto “Iluminismo nas Américas”:
Dividir os alunos em grupos cooperativos para a leitura de trechos do texto.
Cada grupo será responsável por "ensinar" seu trecho para os colegas (estratégia de aprendizagem entre pares).
Utilizar marcadores de texto para destacar: ideias principais, contradições e consequências dos ideais iluministas nas Américas.
Realizar Sala de Aula Invertida + Estação de Aprendizagem
Cada estação terá uma tarefa curta relacionada a um aspecto do texto:
Estação 1: Montar um mapa conceitual sobre o Iluminismo.
Estação 2: Produzir um cartaz com o lema “Igualdade, Liberdade, Fraternidade” e exemplos de onde isso não se cumpriu.
Estação 3: Criar um diálogo dramatizado entre um iluminista europeu e um político das Américas.
Estação 4: Responder a questões de interpretação do texto com base em trechos selecionados.
Socialização das produções: cada grupo apresenta sua tarefa e responde a perguntas dos colegas.
Material didático: Seduc GO, NetEscola 8º ano, Segundo Bimestre, Aula 6.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Produzir um parágrafo dissertativo respondendo à pergunta:
"Os ideais iluministas realmente foram aplicados nas Américas? Justifique com base no texto."
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒
Substituir o parágrafo por respostas a perguntas objetivas com apoio visual (ícones e imagens, se possível), como:
O que significa “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”?
Quem foi influenciado pelo Iluminismo?
As Américas copiaram tudo da Europa? ( ) Sim ( ) Não
Complete a frase com as
palavras do quadro: “O Iluminismo ajudou as pessoas a pensarem com base na
_______.” → (ciência)
MATERIAL:
Iluminismo nas Américas
1. Os ideais iluministas promoveram intensas transformações sociais e científicas. O homem passou a ter uma nova alternativa de entender o mundo através da ciência. Assim sendo, o Iluminismo influenciou na construção dos regimes políticos de várias civilizações, o slogan Igualdade, Liberdade e Fraternidade influenciou diferentes movimentos populares pelo mundo, inclusive no Brasil.
2. A
partir dos fins do século XVIII, a Revolução Francesa não apenas concebeu uma
transformação das estruturas políticas que regulamentavam tal nação, como bem
sabemos, os ideais dessa revolução foram de suma importância para que o combate
ao Antigo Regime acontecesse e as antigas estruturas de pensamento político,
social e cultural da Europa sofressem grande transformação. Sob tal aspecto,
devemos grifar o iluminismo como o mais importante ideário empregado nessas
inéditas reivindicações.
3. Não se restringindo ao ambiente europeu, os ideais iluministas propagados pela Revolução Francesa reverberaram no continente americano, onde as lutas por autonomia romperam com as amarras do pacto colonial. Mesmo tendo a busca por igualdade e liberdade como ponto em comum, não podemos simplesmente achar que as populações americanas se deram ao simples trabalho de copiar um ideário estrangeiro. Afinal de contas, os agentes políticos e sociais das Américas eram outros.
4. Em primeiro plano, é importante destacar que os europeus abraçam as bandeiras iluministas por meio da ação política burguesa e que tal classe social se volta contra entraves de origem feudal em busca de uma economia baseada na livre concorrência e a organização de um Estado que coloca todos os seus integrantes sob a vigência da mesma lei. Na prática, essa igualdade se mostra bastante questionável no momento em que os novos governos e a burguesia vetam a participação dos populares.
5. Nas Américas, esse tipo de contradição se mostra bastante próximo, já que a formação de uma elite privilegiada e a exploração do trabalho são traços típicos da experiência colonial deste espaço. De fato, são os próprios membros dessa elite que, mediante as mudanças vividas no capitalismo, capitaneiam os movimentos de emancipação política nas Américas defendendo os ideais de liberdade do iluminismo, tendo somente em vista o reforço de seu elo econômico com as grandes potências capitalistas.
6. Com isso, vemos que a antiga dependência de fundo colonial se aprofunda ainda mais com a implementação de políticas econômicas visivelmente ligadas ao reforço de uma economia agroexportadora e dependente dos produtos industrializados dos grandes centros urbanos estrangeiros. Sustentando tal projeto de ordem burguesa, vemos que a América continuava a ser palco das lutas históricas de camponeses, trabalhadores urbanos e ex-escravos ainda atormentados pela chaga da exclusão.
7. Analisando a repercussão do iluminismo na experiência americana, vemos que a sua efetivação não pode fundamentar transformações que de fato transformassem a liberdade e a igualdade em condições amplamente partilhadas. Pelo contrário, alguns dos problemas de idade colonial ainda se mostram vivos na debilidade de nossas instituições políticas, nos vários entraves econômicos que nos aflige e no ainda vivo interesse em buscar modelos de resolução pensados em outras civilizações.
Nossa aula foi:
8ºA,
8ºB, quarta-feira, 16
O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.
(GO-EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
(GO-EF08HI05-A) Perceber como as ideias iluministas influenciaram o sentimento anticolonial e as rebeliões da América Portuguesa, em especial as Conjurações Mineira, Baiana e a Insurreição Pernambucana.
Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineiras e baiana:
Ideias iluministas, anticolonialíssimo e revoltas na América Portuguesa.
Os objetivos da aula são:
Compreender a influência do Iluminismo nas transformações sociais, políticas e econômicas nas Américas.
Identificar as contradições entre os ideais iluministas e a realidade das colônias americanas.
Refletir sobre a permanência de problemas coloniais nas estruturas políticas e econômicas atuais.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de aula:
Apresentar os objetivos da aula aos alunos de forma clara.
Questionar: "Vocês já ouviram falar em Iluminismo? Sabem o que significa lutar por liberdade e igualdade?"
Leitura compartilhada e comentada do texto “Iluminismo nas Américas”:
Dividir os alunos em grupos cooperativos para a leitura de trechos do texto.
Cada grupo será responsável por "ensinar" seu trecho para os colegas (estratégia de aprendizagem entre pares).
Utilizar marcadores de texto para destacar: ideias principais, contradições e consequências dos ideais iluministas nas Américas.
Realizar Sala de Aula Invertida + Estação de Aprendizagem
Cada estação terá uma tarefa curta relacionada a um aspecto do texto:
Estação 1: Montar um mapa conceitual sobre o Iluminismo.
Estação 2: Produzir um cartaz com o lema “Igualdade, Liberdade, Fraternidade” e exemplos de onde isso não se cumpriu.
Estação 3: Criar um diálogo dramatizado entre um iluminista europeu e um político das Américas.
Estação 4: Responder a questões de interpretação do texto com base em trechos selecionados.
Socialização das produções: cada grupo apresenta sua tarefa e responde a perguntas dos colegas.
Material didático: Seduc GO, NetEscola 8º ano, Segundo Bimestre, Aula 6.
Produzir um parágrafo dissertativo respondendo à pergunta:
"Os ideais iluministas realmente foram aplicados nas Américas? Justifique com base no texto."
Substituir o parágrafo por respostas a perguntas objetivas com apoio visual (ícones e imagens, se possível), como:
O que significa “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”?
Quem foi influenciado pelo Iluminismo?
As Américas copiaram tudo da Europa? ( ) Sim ( ) Não
Iluminismo nas Américas
1. Os ideais iluministas promoveram intensas transformações sociais e científicas. O homem passou a ter uma nova alternativa de entender o mundo através da ciência. Assim sendo, o Iluminismo influenciou na construção dos regimes políticos de várias civilizações, o slogan Igualdade, Liberdade e Fraternidade influenciou diferentes movimentos populares pelo mundo, inclusive no Brasil.
3. Não se restringindo ao ambiente europeu, os ideais iluministas propagados pela Revolução Francesa reverberaram no continente americano, onde as lutas por autonomia romperam com as amarras do pacto colonial. Mesmo tendo a busca por igualdade e liberdade como ponto em comum, não podemos simplesmente achar que as populações americanas se deram ao simples trabalho de copiar um ideário estrangeiro. Afinal de contas, os agentes políticos e sociais das Américas eram outros.
4. Em primeiro plano, é importante destacar que os europeus abraçam as bandeiras iluministas por meio da ação política burguesa e que tal classe social se volta contra entraves de origem feudal em busca de uma economia baseada na livre concorrência e a organização de um Estado que coloca todos os seus integrantes sob a vigência da mesma lei. Na prática, essa igualdade se mostra bastante questionável no momento em que os novos governos e a burguesia vetam a participação dos populares.
5. Nas Américas, esse tipo de contradição se mostra bastante próximo, já que a formação de uma elite privilegiada e a exploração do trabalho são traços típicos da experiência colonial deste espaço. De fato, são os próprios membros dessa elite que, mediante as mudanças vividas no capitalismo, capitaneiam os movimentos de emancipação política nas Américas defendendo os ideais de liberdade do iluminismo, tendo somente em vista o reforço de seu elo econômico com as grandes potências capitalistas.
6. Com isso, vemos que a antiga dependência de fundo colonial se aprofunda ainda mais com a implementação de políticas econômicas visivelmente ligadas ao reforço de uma economia agroexportadora e dependente dos produtos industrializados dos grandes centros urbanos estrangeiros. Sustentando tal projeto de ordem burguesa, vemos que a América continuava a ser palco das lutas históricas de camponeses, trabalhadores urbanos e ex-escravos ainda atormentados pela chaga da exclusão.
7. Analisando a repercussão do iluminismo na experiência americana, vemos que a sua efetivação não pode fundamentar transformações que de fato transformassem a liberdade e a igualdade em condições amplamente partilhadas. Pelo contrário, alguns dos problemas de idade colonial ainda se mostram vivos na debilidade de nossas instituições políticas, nos vários entraves econômicos que nos aflige e no ainda vivo interesse em buscar modelos de resolução pensados em outras civilizações.
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